2013, Um Ano Crítico para o Facebook e a Microsoft (além dos velhos meios)
Para quem acompanha o desenvolvimento do novo ecossistema da informação, vai ser rico e divertido acompanhar o movimento das megas empresas do novo mundo no próximo ano, que será muito importante para definição de tendências que já se manifestam no mercado.
De um lado, a empresa do Zuckeberg (foto abaixo) tendo que provar para o mercado que os resultados do últimos trimestre, com os seus $152.6 milhões faturados com o mercado de anúncios em smartphones e tablets, é uma indicação de fato que a empresa pode crescer desmesudaradamente no nascente mercado de anúncios nos devices móveis mercado e que por isso gera mais dúvidas do que certezas. Além disso, a empresa do novo “gênio” do mundo digital parece que encheu a paciência dos europeus (http://www.businessinsider.com/facebook-is-failing-in-europe–and-its-all-russias-fault-2012-10).
Do outro lado, a empresa do Bill Gates, dirigida pelo Steve Ballmer, a simpática figura da foto abaixo, ao lado do windows 8, o novo produto que será lançado amanhã (http://www.npr.org/blogs/alltechconsidered/2012/10/23/ 163410065/microsoft-an-empire- under-siege-makes-its-next- moves?ft=1&f=1001 ) com a missão de provar que sua entrada no mercado inverterá a curva de resultados, que no último trimestre teve uma queda de 22%. Quem já teve acesso ao windows 8 tem a impressão que o monopólio do Bill Gates acordou e quer se inserir no mundo da mobilidade, segmento que mais cresce no mercado. Entre uma série de questões, entre elas se terá fôlego para alcançar a Google, a que mais se destaca é como o windows 8 vai se comportar na base instalada de desktops e notebooks.
Além destes movimentos, vale acompanhar também o início da tardia reação das tradicionais empresas de informação. Elas começam a descobrir que não são intelectualmente superiores aos novos atores do mercado. Com isso, imagino, começam a entender que está se formando um novo ecossistema da informação, no qual a matemática por meio do algoritmo tem um papel fundamental na formação de comunidades sobre comunidades do nada. Se tivessem sido humildes desde o início do processo, com certeza teriam um papel de destaque na formação e desenvolvimento deste novo mundo, em função da sua história de articulação de públicos por meio da informação. Como os jornalistas tendem a ser mais conservadores do que os donos de empresas de informação acho que estas empresas ainda terão um bom tempo pela frente para deslancharem.
Pra quem tá no jogo, vai ser um ano muito divertido.