A lição de casa de quem vive atrás de notícias
Lourival Sant Anna, repórter de O Estado de S Paulo, conta para o Confins qual é a sua receita de informação no dia a dia, nestes tempos de evolução da plataforma de informação, comunicação e articulação da sociedade que estamos vivendo. Tema que este blog se propõe a debater com a perspectiva de que estamos na encruzilhada do futuro do presente.
Minha rotina de informação é peculiar. De segunda a sexta, eu tenho uma coluna de comentários sobre temas internacionais na rádio Estadão/ESPN às 8h37. A partir das 7h começo a ler o noticiário internacional, primeiro no jornal “O Estado de S Paulo”, por meio das Digital Pages. Depois entro no site estadao.com.br, para ver se tem alguma notícia do dia que não está no jornal. Depois entro no Google News com filtro para as notícias dos Estados Unidos e vejo o cardápio de notícias internacionais e também dos EUA. Depois faço uma busca no Google News com palavras-chave de temas sobre os quais quero me aprofundar, relacionados com as notícias do dia. Exemplo: “Syria”, ou, mais especificamente, “Syria Aleppo bombing”.
No decorrer do dia, volto a me informar pelo rádio, no carro. Ouço a Estadão/ESPN, a CBN e a Band News. Fico zapeando de acordo com o que me interessa: notícias de política, economia, da cidade, meio ambiente, etc. Dirijo de manhã, quando vou treinar, quando vou buscar meus filhos na escola, na hora do almoço, quando vou para o jornal, depois do almoço, e quando volto para casa, de noite. Quando tenho que esperar alguma coisa e não estou no carro, às vezes leio o estadao.com.br e notícias a partir do Google News no meu celular. Recebo também vários informativos por email, principalmente de centros de estudos internacionais, como Stratfor e Ifes, que além de análises incluem também notícias do dia. Nos fins de semana, leio o Estado nas Digital Pages ou compro na banca e ouço bastante rádio, quando estou dirigindo.