Porque os nativos digitais odeiam os jornais
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Meeker believes the digital generations will change everything from the travel and credit card industries to the way health care and education are consumed.
The newspaper industry already has been profoundly disrupted. The only remaining question is what publishers will do about it.
as especulação são as mais diversas, mas nunca chegam próximas do que foi o papel histórico dos jornais: servir de plataforma de articulação das comunidades em que estavam inseridas para que elas pudessem fazer valer seus interesses junto às fontes de poder de uma forma geral.
No Brasil, o jornalista Júlio Mesquita inseriu esta idéia no mercaod no início do século passado. Depois de uma profunda reforma editorial no jornal, proibiu a assinatura, a dele inclusive, em qualquer matéria. Argumetava que o jornal não era dele nem dos jornalistas, mas do público. A missão do jornal era levantar e botar em discussão as questões que preocupavama a comunidade em que estava inserido. No fim da vida, dizia: “Jamais ousei imaginar que tinha o direito ou o dever de formar a opnião pública do meu Estado. Tudo o que fiz na vida foi sondar a opinião pública e me deixar levar pela corrente que me parecia mais acertada”.
Enquanto os centros de think thank sobre o setor nos estados Unidos consideram os jornais a indústria de notícias, news print, Walter Bender, que dirigiu o programa News in The Future nos anos 90 no MIT – Media Lab e depois foi diretor geral deste laboratório das novas tecnologia, dizia:
“Organizações jornalísticas devem continuar a fornecer notícias para indivíduos e conhecimento enciclopédico sobre suas comunidades. Mas também devem reconhecer o papel dos consumidores como produtores. O futuro do setor é tanto de construção quanto de consumo. O impacto de “ser digital” é a emergência de uma nova relação entre editores e seu público: tornar as notícias mais relevantes ao construir conexões entre fornecedores de notícias e consumidores”.
…
“Notícias não mudam o mundo, mas nos dão uma nova inteligência e as ferramentas com as quais explorá-la – uma fonte de modelos compartilhados a respeito do mundo. Notícias não nos dizem o que pensar ou para onde ir, mas nos ajudam a navegar. Notícias abrem a porta para participação”.
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