Contra a clicagem burra

Contra a clicagem burra

Luciana Moherdaui, jornalista e doutora em Processos de Criação nas Mídias pela PUC/SP, é  autora do Guia de Estilo Web (1999, Senac), primeiro do gênero no País, e do blog contra a clicagem burra (foto adima). Foi bolsista do UOL Pesquisa em 2008 e participou da criação do iG e do Último Segundo. É uma das minhas referências para procurar entender o que está acontecendo no mudo da informação em função da nova conformação da plataforma de informação, comunicação e articulação da sociedade, composta pelos velhos meios broadcast (jornais, rádio e tv)  e a internet, a rede, com a sua infinidade de mídias e ferramentas.

Abaixo, o depoimento que ela deu para o Confinas, nesta série cujo objetivo é abrir mais o debate sobre a encruzilhada do futuro do presente, a crise que estamos vivendo que tem um dos seus eixos na mudança do processo de informação da sociedade. As imagens do texto são de postagen da Luciana em seu blog. Clicando nelas, você será levado para as matérias correspondentes.

Logo cedo, por volta de 8 horas, abro o Echofon, aplicativo de Twitter para iPhone, e recebo informação imediata sobre os assuntos que me interessam. Tenho, também, na palma da mão imagens das primeiras páginas dos jornais de papel.

 

 

 

 

 

Interessante anotar que essas capas estão linkadas ao Facebook. Então, dou uma olhadela lá antes de acessar dispositivos da mídia clássica – rádio e tevê. Entro pelo notebook. Não funcionam bem os aplicativos da rede de Mark Zuckerberg para telefones e tablets.

 

 

 

 

 

Depois, uso o iPad para ler os apps de Folha, Globo e Estadão. Volto ao iPhone para acessar e-mail e resolver questões de trabalho via WhatsApp, Skype e IM+, plugada em Gtalk e Messenger. É isso que orienta minha manhã.

 

 

 

 

 

Ao longo do dia, basta o Twitter para me deixar absolutamente atualizada. Ligo a tevê somente para acompanhar casos como o atentado a Aurora, nos Estados Unidos. Muitas vezes, compartilho também comentários no microblog.

 

 

 

 

 

À noite, não podem faltar os telejornais das sete, das oito e das onze, mesmo que o noticiário se repita. É o ângulo que me faz prestar atenção a eles.

 

 

 

 

 

Meu dia de trabalho termina logo após o “boa noite” de William Waack e Christiane Pelajo, no Jornal da Globo.

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